Hospitais ou empresas?
É comum enxergamos clínicas e hospitais apenas como lugares onde vamos para cuidar da saúde. Contudo, não podemos nos esquecer que elas também são e funcionam como empresas.
Por isso, lidam com contratos, pagamentos, documentação, legislação, estoques e finanças, como qualquer negócio. E assim, precisam também de uma estrutura operacional e gerencial eficiente, que ofereça um serviço cada vez melhor e que seja economicamente viável.
TI vem para transformar
Um fator fundamental nesse processo tem sido o crescente fomento da cultura de TI na estrutura hospitalar. Já existem instituições utilizando, por exemplo, os prontuários eletrônicos integrados. Um sistema que abandona as tradicionais fichas de papel e concentra as informações dos pacientes em um sistema de armazenamento de dados digital.
A consulta e modificação da ficha do paciente ficam muito mais eficientes e garante ainda que o médico terá informações atualizadas sobre seus pacientes. Este sistema pode ainda estar conectado a uma interface acessível ao paciente, para que possa visualizar resultados de exames pela internet, e disponibilizá-los a um outro médico, caso uma segunda opinião seja necessária.
Porém, o prontuário eletrônico é só o início. A Medicina é uma das áreas que mais gera desenvolvimento tecnológico, ou seja, a imaginação é o limite. Parece que as ideias saíram da ficção científica. Partindo de wearables, que já são realidade no mercado (ainda com poucas funções e preços salgados), passando por cirurgias a distância (inclusive usando o controle de XBOX 360, Kinect) e chegando aos órgãos artificiais. Esse último gera um volume enorme de pesquisas e inovações, compiladas no periódico The International Journal of Artifical Organs (IJAO), por exemplo. Clique para ver esse infográfico, que nos dá uma dimensão disso (Fonte: http://scienceroll.com/2013/10/30/whitepaper/).
Tecnologia para o consumidor
De um lado, as instituições e a medicina, do outro, o consumidor. A quantidade de novos produtos e serviços que aparecem no mercado todos os meses é absurda! Liderando este mercado, vêm os aparelhos móveis. Isso mesmo, o celular está se tornando um verdadeiro assistente de saúde de bolso.
Já existe uma série de apps mobile que são capazes de fazer análises inteligentes e recomendações sobre a saúde do usuário. Tanto a Apple quanto o Google já têm suas próprias plataformas de dados de saúde. O Google Fit e o Health armazenam e conectam os dados disponíveis sobre a saúde do usuário para análise e processamento. Um passo modesto, porém certeiro rumo ao futuro que descrevemos.
Já outros aplicativos te ajudam a correr (como Runtastic ou Zombies, Run!), regular o sono (SleepBot), perder peso (NoomCoach) ou ainda ser uma central médica completa (WebMD). As informaçõs vêm dos sensores internos integrados ao aparelho (giroscópio, acelerômetro, GPS, barômetro, entre outros) ou de externos, como frequencímetros, balanças, medidores de pressão arterial e concentração de glicose no sangue, todos conectados ao celular por Wi-Fi e bluetooth.
Os wearables vêm com ainda mais força nesse sentido. Muitos possuem aplicativos dedicados para celular, que controlam desde quantas calorias o usuário gasta por dia até o seu déficit de sono e maus hábitos alimentares. A Nike, por exemplo, com sua FuelBand, criou uma “grandeza” universal para toda e qualquer atividade física, o NikeFuel. Esses pontos podem ativar uma série de outras ferramentas e aplicativos através da API aberta, do Nike+. Veja o Developer Portal da API. Se você não é desenvolver, e gostou da ideia, que tal experimentar os pontos NikeFuel em conjunto com o IFTTT? A API já está disponível no serviço.
Quer você tenha um aplicativo gratuito no seu celular, ou configure um sistema de pontuação e recompensa com o IFTTT e sua rotina de exercícios, o que não vale é ficar parado.
Curtiu a API da Nike? Fique sabendo de outras APIs que estão transformando o conceito de inovação! Clique 😉
Veja também:
Leave a Comment