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4 Passos para a Comunicação Não Violenta

    Home Artigos 4 Passos para a Comunicação Não Violenta

    4 Passos para a Comunicação Não Violenta

    By Isaura Monteiro | Artigos | 0 comment | 21 maio, 2020 | 21

    Você já sentiu preocupação em como expressar um sentimento negativo?

    Nos últimos dias durante essa pandemia, ficamos expostos a diversos desafios que até então eram encarados de modo tradicional: o trabalho, as relações interpessoais e a comunicação. Ainda mais do que antes, entender como podemos administrar a forma como nos comunicamos é extremamente importante.

    Presenciamos um momento singular, em que a maioria das nossas comunicações são realizadas através de ligações ou videoconferências. Então, considerando que 90% da nossa comunicação é não verbal, nesse período, devemos redobrar a atenção nos 10% para que ela seja satisfatória, clara e assertiva.

    Arrisco dizer que, ao ler “sentimento negativo” na pergunta que iniciou este artigo, vieram à sua mente sentimentos como raiva, tristeza, frustração, entre outros. Correto?

    Conseguimos refletir sobre essa atribuição de qualidade aos sentimentos pela estruturação da nossa cultura. Observe a imagem abaixo:

    A violência retratada é cíclica, e, desde muito jovens, somos desencorajados a perceber o que estamos sentindo e precisando. Dessa forma, reprimimos nossos sentimentos, entramos menos em contato e acabamos não lidando da melhor maneira que poderíamos. Ocasionando na divisão: sentimentos positivos e negativos.

    A qualificação dos sentimentos entra, por exemplo, quando recebemos um feedback de desenvolvimento no trabalho. É natural que a maioria das pessoas sintam-se frustradas, porém, não alimentar esse sentimento pode nos ajudar a desenvolver habilidades como resiliência. 

    Ou seja, é uma reação em cadeia, que em nada facilita nossa comunicação e nossos relacionamentos.

    “A maioria de nós cresceu usando uma linguagem que, em vez de nos encorajar a perceber o que estamos sentindo e do que precisamos, nos estimula a rotular, comparar, exigir e proferir julgamentos.” – Marshall B. Rosenberg.

    Como podemos buscar a quebra dessa reação em cadeia, então?

    Quatro passos para a comunicação não violenta

     

    • Observar sem avaliar

     

    Considerada pelo filósofo Jiddu Krishnamurti como a forma mais elevada de inteligência humana, a observação sem avaliação exige de nós energia para exercitá-la, principalmente porque ela não é natural e nem incentivada durante nossa jornada de desenvolvimento.

    Se, em uma conversa, usarmos de forma conjunta a observação e avaliação, a pessoa ouvinte desse papo pode se sentir criticada ou desencorajada.

    A neurologia e a biologia nos mostram que, quando recebemos uma crítica, tendemos a interpretá-la como uma ameaça à nossa sobrevivência, ativando nosso modo “lute ou fuja”.

    Pode-se então, ao invés de dizer que seu companheiro trabalha demais (avaliação), dizer que, na última semana, ele passou muito tempo no escritório (observação sem avaliação). *Guarde esse exemplo pois voltaremos nele novamente.

     

    • Identificando e expressando sentimentos

     

    Outro passo muito importante para a comunicação não violenta é aprendermos a expressar nossos sentimentos.

    “Nosso repertório para rotular os outros costuma ser maior do que o vocabulário para descrever claramente nossos estados emocionais.” – Marshall B. Rosenberg.

    Aqui, vale retomarmos o assunto de inteligência emocional: o trabalho na busca pelo autoconhecimento é uma peça chave para que possamos aprender a identificar nossos sentimentos.

    Seguindo no exemplo do tópico anterior, é válido investigar quais sentimentos são despertados quando percebemos que o companheiro passa muitas horas no escritório em uma semana. 

    Muito cuidado! 

    Algumas expressões podem não retratar os sentimentos em sua totalidade. Por exemplo:

    Situação A) “Meu amor, me sinto negligenciada quando você passa muito tempo no escritório.” Ao usar a palavra “negligência”, a pessoa interpreta como o outro está se comportando. 

    Sugestão:
    Situação B)  “Meu amor, me sinto solitária quando você passa muito tempo no escritório.”

     

    • Percebendo a necessidade

     

    A virada de chave aqui é entender que o outro não é a causa dos nossos sentimentos. O outro pode ser, no máximo, um estímulo.

    Lembram-se do exemplo? Usaremos ele novamente aqui.

    Marshall B. Rosenberg expõe que há quatro possibilidades de reagirmos quando recebemos feedback de desenvolvimento:

    a. Culpar a nós mesmos;

    “Acho que sou muito chata e desinteressante.”

    b. Culpar os outros;

    “Perceba que ele é negligente e não se importa comigo.”

    c. Escutar nossos próprios sentimentos e necessidades;

    “Quando ele passa 60 horas por semana no trabalho, sinto-me solitária porque gostaria de ter com quem conversar a noite.”

    d Escutar os sentimentos e necessidades dos outros;

    “Notei que você passou 60 horas no trabalho na última semana. Você está preocupado com esse projeto que está liderando e precisa de um tempo maior para se dedicar?”

    Busque situações semelhantes que você tenha passado e investigue quão efetivo foi reagir a elas considerando as duas primeiras possibilidades. É natural que as pessoas não hajam de forma genuína ou não nos entregue sua atenção plena quando há sentimentos de culpa.

     

    • Pedindo assertivamente

     

    Você poderia não fazer isso?

    Já aconteceu de você pedir para uma pessoa que ela NÃO fizesse algo e ela realmente não fez. Mas, no final das contas, ela também não fez o que você, de fato, gostaria?

    Pois é, quando fazemos pedidos na negativa, excluímos uma opção, porém abrimos para muitas outras possibilidades.

    Imagine se no cenário do nosso exemplo, a pessoa pedisse para que o companheiro NÃO passasse tanto tempo no trabalho. Ele poderia atender a esse pedido, se inscrevendo em uma academia, por exemplo. Consegue identificar o erro?

    Por isso, sugerimos sempre que os pedidos sejam na forma positiva. No caso, a pessoa poderia pedir para que ele passasse pelo menos uma noite da semana em casa com ela. 

    Atenção para diferenciação entre pedido e exigência.

    Há duas situações principais em que pedidos podem se tornar exigências, observe os diálogos na sequência:

    a. Quando o ouvinte acha que será punido ou se sentirá culpado se não realizar;

    Se a mulher pede para que o companheiro fique ao menos uma noite da semana em casa pois está se sentindo solitária e gostaria de alguém para conversar, e ele responde que não será possível pela alta demanda de trabalho, e a mulher responde com “imaginei, você não se importa comigo mesmo”. 

    Nesse momento o pedido se tornou exigência pois a mulher não demonstrou empatia pela negativa do companheiro.

    b. Se solicitamos sem indicar nossos sentimentos e necessidades.

    Imagine a situação de que o companheiro não sabe que a mulher se sente solitária e melancólica, e ela solicita que “fique ao menos uma noite da semana em casa, por favor”.

    Esse pedido abre chances para que possa ser interpretado como uma exigência.

    A probabilidade de sermos assertivos fazendo pedidos na forma positiva, indicando nossos sentimentos e necessidades, e oferecendo empatia para o interlocutor é maior.

    É importante destacarmos aqui que o objetivo dessa ferramenta para nossa comunicação é estabelecer relacionamentos baseados na confiança, honestidade e empatia, favorecendo o saciamento das necessidades de todos. O objetivo não é que seja um manual de manipulação para que as pessoas façam o que queremos. 

    E aí, você já parou para pensar quanto você identifica suas necessidades e faz pedidos assertivos?

    Esperamos que esses 4 passos façam parte do seu dia a dia e possam guiar suas conversas nesse momento tão singular como o que estamos vivendo. 

    No tags.
    Isaura Monteiro

    Isaura Monteiro

    Talent Management na Sensedia. Psicóloga e amante de uma boa teoria. Busco energia nas conexões humanas, na fotografia, em grandes viagens, e em novas experiências.

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